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O papel do Coprocessamento na redução da pegada de carbono

Coprocessamento transforma resíduos em energia, reduzindo emissões de gases de efeito estufa.

O papel do Coprocessamento na redução da pegada de carbono

Desde que foi desenvolvido e implementado como método de gestão residual, o Coprocessamento é uma excelente solução quando o assunto é sustentabilidade.

Enquanto os índices de gases poluentes e a escassez de recursos naturais se tornam desafios cada vez mais alarmantes, métodos como esse estão contribuindo para mitigar as emissões de negócios por meio da gestão de seus resíduos.

Afinal, toda linha de produção gera descartes e é essencial priorizar um destino ambientalmente sustentável que gere o menor impacto possível.

Saiba como o Coprocessamento é um aliado na redução da pegada de carbono.

Qual o impacto ambiental dos resíduos?

A transformação de resíduos em uma nova oportunidade mais sustentável, como acontece no Coprocessamento, é um dos caminhos para reduzir emissões de gases poluentes e evitar outros danos socioambientais.

Quando encaminhados a aterros sanitários ou descartados de maneira inadequada, esses materiais podem causar impactos drásticos como:

  • liberação de gases de efeito estufa, como metano;
  • contaminação da água e de lençóis freáticos;
  • comprometimento da qualidade do solo;
  • criação de focos de zoonoses, que levam a outros problemas de saúde pública;
  • poluição visual.

Qual a importância do Coprocessamento na gestão de resíduos?

O Coprocessamento é uma técnica inovadora de recuperação energética de resíduos. Em vez de serem descartados em aterros sanitários, por exemplo, esses materiais são processados em fornos rotativos e se tornam combustível alternativo na produção de cimento.

É uma solução altamente eficaz, pois transforma em energia limpa o que seria descartado e elimina o passivo ambiental. Além disso, é considerada uma “destinação final ambientalmente adequada”, de acordo com a Resolução 499 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

O interessante do Coprocessamento é a diversidade de resíduos que podem ser reutilizados, como Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), Resíduos de Construção e Demolição (RCD), Resíduos Industriais e, até mesmo, Resíduos Perigosos.

Como o Coprocessamento contribui para reduzir a pegada de carbono?

No relatório “Panorama do Coprocessamento 2023”, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) revelou que, em 2022, o lançamento de quase três milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera foi evitado graças ao Coprocessamento.

Isso, porque nesse processo os resíduos substituem parte do combustível fóssil que seria usado para alimentar a queima nos fornos de clínquer, como carvão e petróleo, que liberam altas quantidades de CO2. O resultado são menos emissões de gases poluentes sem alterar a quantidade e a qualidade de cimento final produzido.

As cinzas geradas pela queima, inclusive, são reinseridas na cadeia produtiva, tornando-o uma solução ainda mais limpa e sem passivos.

E, como já dito, o Coprocessamento também pode reduzir a quantidade de resíduos que seriam descartados em aterros sanitários, minimizando as emissões de metano, outro potente gás poluente, e a contaminação do solo e da água.

Todos esses fatores contribuem para reduzir a pegada de carbono, tanto das indústrias cimenteiras quanto dos negócios que destinam seus resíduos para o Coprocessamento. Dessa forma, cria-se uma rede de conservação socioambiental e de responsabilidade pelas emissões totais de gases de efeito estufa liberadas por cada um em suas produções.


Quais os benefícios socioambientais do Coprocessamento?

As vantagens já conhecidas do Coprocessamento não se restringem apenas à área ambiental, podendo até ser um diferencial competitivo para empresas que buscam alinhar seus negócios aos princípios ESG.

Esse processo pode gerar renda para comunidades locais, por exemplo, em especial para as que dependem da coleta e da destinação de resíduos. Ele também pode contribuir para melhorar a imagem de empresas perante os stakeholders, ao adotar uma gestão mais eficiente e sustentável de seus resíduos.

Outros benefícios socioambientais do Coprocessamento são: 

  • uso de recursos energéticos otimizados;
  • substituição de fontes de energia não renovável;
  • economia de custos com combustíveis fósseis;
  • retirada de circulação de resíduos parados, como pneus inservíveis;
  • geração de empregos qualificados em toda a cadeia de resíduos.

Indústrias e negócios que investem no Coprocessamento não somente se responsabilizam e reduzem sua pegada de carbono, como criam um ciclo virtuoso que beneficia o meio ambiente, a economia e a sociedade.

Escolher o Coprocessamento é transformar resíduo em energia e desafio em oportunidade, dizendo sim para um futuro mais sustentável para todos.

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