Whatsapp-color Created with Sketch.

O que é incineração e como se difere do coprocessamento?

Entre as várias tecnologias disponíveis para a gestão de resíduos, a incineração e o coprocessamento se destacam como soluções eficazes para o tratamento de resíduos que não podem ser reciclados. Embora os dois utilizem a destruição térmica, esses processos apresentam diferenças importantes em seu funcionamento e no impacto que causam ao meio ambiente. Quer entender […]

O que é incineração e como se difere do coprocessamento?

Entre as várias tecnologias disponíveis para a gestão de resíduos, a incineração e o coprocessamento se destacam como soluções eficazes para o tratamento de resíduos que não podem ser reciclados. Embora os dois utilizem a destruição térmica, esses processos apresentam diferenças importantes em seu funcionamento e no impacto que causam ao meio ambiente. Quer entender melhor como cada um funciona? Continue a leitura!

O que é incineração?

De acordo com o CONAMA, a incineração é uma das alternativas para o tratamento e disposição final de resíduos sólidos, desde que seja realizada com rigorosos controles e dentro das normas de segurança operacional. Esse processo tem como principal objetivo eliminar resíduos e neutralizar agentes contaminantes. Para isso, os materiais são queimados em fornos específicos, e o calor gerado pode ser reaproveitado na geração de energia, caracterizando a chamada recuperação energética.

No entanto, apesar dessa vantagem, a incineração também gera resíduos, como cinzas, que precisam ser encaminhados a aterros sanitários. Além disso, o processo pode emitir gases poluentes, como dióxido de carbono (CO₂) e óxidos de nitrogênio (NOx), caso não sejam implementados controles adequados.

O que é coprocessamento?

Forno de cimento, onde acontece o coprocessamento

O coprocessamento, por sua vez, é uma tecnologia sustentável que utiliza resíduos como fonte de energia ou matéria-prima em processos industriais, principalmente em fornos de cimenteiras. Durante o processo de produção de cimento, os resíduos são completamente destruídos, sem geração de cinzas ou passivos ambientais, pois os subprodutos são incorporados ao clínquer (material base do cimento).

Outro ponto positivo é que o coprocessamento reduz a necessidade de combustíveis fósseis e matérias-primas naturais na produção do cimento, o que contribui para a economia circular e a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Nesse contexto, o coprocessamento é uma alternativa mais sustentável para destinação final de resíduos. Aqui na Verdera, mais de 5,5 milhões de toneladas de resíduos já foram coprocessados, contribuindo para a preservação de recursos naturais e a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Diferenças principais entre incineração e coprocessamento

Destino dos resíduos

• Na incineração, os resíduos geram cinzas que precisam ser descartadas.

• No coprocessamento, os resíduos são totalmente incorporados ao processo produtivo, sem gerar resíduos finais.

Aproveitamento energético

• A incineração pode gerar energia elétrica, mas é menos eficiente.

• O coprocessamento aproveita a energia dos resíduos diretamente na fabricação do cimento, substituindo combustíveis fósseis.

Impacto ambiental

• A incineração pode emitir gases poluentes, caso não tenha filtros adequados.

• O coprocessamento possui controle rigoroso e reduz a emissão de CO₂.

Ressaltamos que ambos os processos são validados pela legislação brasileira, que estabelece normas rigorosas para garantir a segurança e a sustentabilidade ambiental. 

A incineração, por exemplo, é regulamentada pela Resolução CONAMA nº 316/2002, que define os critérios e padrões para a emissão de poluentes atmosféricos, bem como os requisitos para o monitoramento contínuo das operações.

Já o coprocessamento é regido pela Resolução CONAMA nº 499/2020, que disciplina o uso de resíduos como substitutos de matérias-primas ou combustíveis em fornos de produção de clínquer nas fábricas de cimento. 

Para saber se os resíduos gerados pela sua empresa podem ser coprocessados, entre em contato conosco!

Veja mais

Coprocessamento, uma solução ideal para resíduos industriais

Com o coprocessamento, resíduos industriais se tornam combustível de fornos de cimento.

Verdera triplica capacidade de destinar resíduos no Paraná com lançamento de unidade de processamento em Itaperuçu

A nova estrutura também amplia a prática da economia circular na região, possibilitando o tratamento de uma variedade maior de resíduos não recicláveis

Hierarquia de resíduos – coprocessamento e regras

Existem regras, principalmente no âmbito federal, para que o coprocessamento seja feito de maneira eficaz

Rejeitos viram matéria-prima para indústria

https://globoplay.globo.com/v/11579828/